Muitas atividades não estão cobertas por seu Seguro Viagem. Dentre elas, um salto de Asa Delta, um salto de paraquedas, uma escalada, um mergulho (mesmo aqueles que chamados de batismo), até uma trilha em um parque ou em altitude.

É durante as férias que os viajantes encontram oportunidades para experimentar desafios de aventura. Um salto de Bung Jump pode ser aquela carga de adrenalina que muitos buscam, além de proporcionar lindas fotos para suas redes sociais. Até uma inocente tirolesa pode não estar coberta pelo seu seguro viagem. Portanto, leia sua apólice de seguro e avise de suas intenções. Um adicional será aplicado para cobrir os novos riscos.
Despesas médicas no exterior são muito elevadas
As apólices de seguro básicas, normalmente, não incluem atividades de risco, mesmo que você considere ser das mais inocentes possíveis. Imagine você fazendo uma trilha em El Chaltén, a capital mundial do Trekking na Argentina. Sofre uma entorse de tornozelo (simples e comum), ou algo mais sério, como a quebra de um osso (normal de acontecer). Caso seu seguro viagem não cubra as despesas, você vai levar um susto enorme com os custos médicos decorrentes. Nós, adeptos de esportes de aventura, informamos a intenção de realizar alguma atividade de aventura, antes de fechar a apólice. Já nos protegeu muito em algumas ocorrências.

Viagens para destinos que, por si só, já incluem atividades de risco, como Fernando de Noronha (mergulho com tubarões), Montanhas Coloridas em Cusco no Peru (5100 metros de altitude), já são considerados como risco no Seguro Viagem mas, mesmo assim, confira sua apólice. Nessas horas “vale o escrito“.

A tirolesa Superman (foto acima), muito procurada em Brotas-SP, considerada por muitos uma atividade de baixo risco, não é para as seguradoras. Qualquer acidente, mesmo que seja uma pequena queimadura por atrito, pode não ter os custos médicos cobertos. Imagine as demais opções que a cidade de Brotas (capital brasileira de aventura) oferece: boia-cross, rafting, canyoning, rapel e trilhas?? Algumas agências locais de aventura oferecem o seguro, antes da atividade. Considere essa opção, caso não tenha incluído em sua apólice de viagem, até porque, as oportunidades vão surgindo no decorrer das viagens.
Estou viajando e decidi, do nada, praticar uma atividade de risco. O que fazer?
Isso ocorre com muita frequência. Chegamos num local e a vontade bate. Vemos várias pessoas se divertindo com emocionantes saltos de “bungee jump” e resolvemos arriscar. A palavra “arriscar” já tem embutida a palavra risco. Portanto, ao assumir o risco não coberto, assume também todas as eventuais despesas médicas por um acidente. É raro, mas sabemos que podem acontecer.
Algumas seguradoras permitem que você inclua uma atividade de risco, mesmo que já se encontre no destino. Lembrar que um período de carência pode ser aplicado.
Quais atividades mais dão origem a sinistros em viagem?
Quedas de motocicleta estão na vanguarda dos sinistros em viagem. Entretanto, em destinos como Tailândia ou Indonésia, você vai usar com muita frequência as motos, já que são o principal meio de transporte. Seu seguro viagem precisa considerar esse risco na apólice.
Quando estivemos no Peru, usamos os Tuc Tucs para deslocamento em Ollamtaytambo. Só depois que soubemos que nosso Seguro Viagem não incluía eventuais acidentes nessa modalidade.

Uma queda em cachoeira que resulte num osso quebrado, pode não ser coberto pelo seu seguro viagem. Fique ligado e ajuste todas as possibilidades antes de contratar. São muitos “senões”, mas seguro é assim mesmo. Como dissemos antes, “vale o escrito“. O importante é não deixar de fazer seu seguro viagem. Uma gripe forte, que demande internação, pode custar “os olhos da cara” ou como outros dizem “um rim“, quando você está fora da cobertura de seu plano de saúde.
E você? Já passou algum perrengue em atividade de aventura? Conta pra nós aí nos comentários.
Até Breve e Boas Estradas