abril/2015 – Vindos de Delfinópolis, Serra da Canastra, aproveitamos para ficar alguns dias em Ouro Preto. Ficamos acampados no CCB MG-01.
Tínhamos muitas notícias desencontradas quanto a sua funcionalidade, mas a surpresa foi muito boa. O camping estava operando normalmente.
Dedicamos um post específico à nossa visita neste CCB. Para vê-lo, acesse o relato na seção Campings Visitados nesta viagem.
Em nosso primeiro dia, fizemos o tradicional passeio pelo centro histórico de Ouro Preto. Visitamos igrejas, igrejas, igrejas, passeamos pelas travessas, praças, ladeiras e feiras de artesanato.
A tarefa de comprar souvenirs e lembranças foi concluída logo de cara.
À noite no camping, colocamos nossa cozinha para produzir deliciosos pastéis de angu.
Procurando onde ficar em Ouro Preto? Aproveite e faça uma pesquisa no Booking e encontre o que procura.
No dia seguinte, rodamos 20 km em direção à Mariana, para visitar a Mina da Passagem. A maior mina de ouro aberta à visitação do mundo. A descida para as galerias subterrâneas se faz de modo incomum, através de um trolley, que chega a 315m de extensão e 120m de profundidade, onde se vê um maravilhoso lago natural. O cenário do interior da mina impressiona a todos. A temperatura é estável o ano todo, entre 17 a 20 graus Celsius. Desde a sua fundação no início do século XVIII, foram retiradas aproximadamente 35 toneladas de ouro. A produção foi paralisada em 1954. Quer saber mais da história desta mina, visite este link. Origem das Minas da Passagem. Vamos então entrar no buraco. Tomem seus assentos.
As galerias são muito amplas. Esta mina foi a única que utilizou métodos e processos industriais, diferente das demais minas, onde as galerias são muito estreitas e o processo de extração do ouro artesanais.
Amantes habilitados no mergulho em caverna podem contratar o serviço. Os números impressionam. São 3 túneis distintos. As profundidades variam entre 8 metros e 74 metros. O fundo da mina está a 240 metros. A área alagada é de 8km². O mergulho mais longo é de 2km. A temperatura da água está entre 19 e 21ºC. A visibilidade na água cristalina é de 50 metros.
O passeio termina com uma demonstração de como o garimpeiro trabalhava na separação do ouro em pó, e uma visita ao museu de equipamentos da mina. No filme a seguir, um pouco mais desta visita.
No dia seguinte fomos conhecer o Parque Estadual do Itacolomi. O Parque Estadual do Itacolomi, localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na região sudeste de Minas Gerais, a 100 quilômetros da Capital. Foi criado em 14 de junho de 1967. A unidade de conservação abriga o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”. A palavra Itacolomi vem da língua tupi e significa “pedra menina”. Os índios viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”.
Neste parque existe um camping espetacular, que mereceu um artigo exclusivo de nossa parte. Para vê-lo acesse a seção de Campings Visitados nesta viagem.
Dentro do parque está localizada a Casa do Bandeirista. Restaurada, a antiga sede da fazenda, a Casa do Bandeirista, é o Centro de Visitantes do Parque foi construída entre 1706 e 1708 e é uma das três amostras da arquitetura paulista em Minas Gerais, considerada por especialistas o primeiro prédio público do Estado, pois servia para cobrança de impostos e vigilância das minas. Foi tombada em 1998. Ficamos muito curiosos com as janelas conversadeiras, onde as pessoas sentavam-se de frente, tendo a janela ao lado, para longas prosas.
Para encerrar nossa visita a Ouro Preto, fomos ao restaurante Acaso 85, muito recomendado por vários blogs de viagem. Fica no Largo do Rosário, formando com os prédios ao redor um conjunto muito elegante.
O charme não fica só aí. Fomos recebidos pela recepcionista logo na entrada e orientados a começar a descer as escadas, em direção aos vários níveis da construção.
São inúmeros ambientes. A história do lugar é um pouco confusa, sem se saber ao certo sua origem. Parte dos andares inferiores estava soterrada, e foi descoberta após uma reforma. É onde estamos almoçando na foto abaixo.
A comida é muito saborosa. A típica comida mineira está ali muito bem representada, O serviço é self-service e muito variado.
Destaque para o buffet de doces. Hummmm
Veja também Ouro Preto pelos olhos da nossa amiga Juliana Rios, editora do blog Juny pelo Mundo, no excelente e completo artigo A Histórica Ouro Preto.
Para ver as coordenadas dos lugares que visitamos em Ouro Preto, baixe aqui o arquivo.KMZ e abra no Google Earth.
Encerramos nossa viagem pelas Gerais. Hora de retornar à base em Teresópolis, para começar o planejamento da próxima viagem. Vamos dedicar um post exclusivo para as atividades e estripulias do nosso companheiro de viagens, o gato Fredy, durante toda viagem.
Mesmo sem conhecer, acho Ouro Preto um charme. Como mineira, tenho até vergonha de dizer que ainda não conheço essa cidade que tem tanta história. E o passeio de vocês rendeu altas fotos, pelo jeito aproveitaram cada segundo rs. E vendo essa foto de comidinha mineira caseira, me bateu uma saudades da minhas terrinha (moro em SP).
Abraços
Gente, que viagem linda!!! Sou louca por Ouro Preto, então chego a ser suspeita de falar.
Agora, queria muito fazer esse mergulho… Vocês sabem que tipo de habilitação é necessária?!?
Beijos!
Gente, que coincidência, o Acaso 85 é o meu restaurante preferido no mundo!!!! Foi lá que comecei a namorar meu marido em 1993. Tem um gosto especial pra mim…
Obg pela visita
Obg pela visita Paula. Adoramos Tiradentes também
Obg pela visita Bianca
Obg pela visita Ana
Obg pela visita e pelas palavras
De fato Gisele. As Gerais são motivo de muitos planejamentos. Obg pela visita
Venha o quanto antes Josiane. Obg pela visita