Separamos 3 dias para conhecer Itaúnas no Espírito Santo (set/2021). A atual vila de Itaúnas foi movida pela força da areia e dos ventos para o outro lado do rio de mesmo nome. Esse fato ocorreu entre os anos de 1950 e 1970 e o principal fator, como sempre, foi o desmatamento. Hoje esse processo está controlado, com a criação do Parque Estadual de Itaúnas.
Venha junto conhecer as belezas desse cantinho do Espírito Santo, que está quase na divisa com a Bahia.
Antes de mais nada, a melhor das notícias para o Caravanista. Os 20 kms de terra para chegar a Itaúnas estão asfaltados. Um tapete para seu trailer ou motorhome. Estacionamos nosso trailer no Camping Retiro das Maritacas.
Depois confira todos os detalhes desse camping no post dedicado exclusivamente ao Retiro das Maritacas. Aliás, o único camping que, ao nosso ver, tem condições de receber veículos de recreação (trailer ou motorhome).
Nosso primeiro passeio foi a Riacho Doce.
Distante 16 kms da vila de Itaúnas, por estrada de terra em boas condições. Chegamos no receptivo, pousada e restaurante do Celsão. Uma figura única e muito simpática. Deixamos nosso almoço encomendado com a Mara e seguimos mais um pouco até o estacionamento mais próximo da praia, de onde andamos (800 metros) até encontrar o Riacho Doce que, com a estiagem, não está desaguando no mar. Ainda assim, um recanto muito agradável.
Aqui no Riacho Doce, você está no Espírito Santo na margem direita e na Bahia na margem esquerda. Então, aquele quiosque que você vê ao fundo na foto acima, também é conhecido como o primeiro e o último da Bahia.
No segundo dia, fomos pedalar pela Trilha do Pescador.
Deixando a vila, atravesse a ponte e siga por 1,5km até a entrada da trilha (trecho na cor azul claro).
Chegando na entrada da trilha você pode optar pelo circuito de areia mais fofa (trecho na cor rosa) ou pelo de areia mais compactada (trecho na cor verde), até chegar na guarderia dos barcos de pesca, já na beira da praia. Um painel conta a história da pesca artesanal em Itaúnas.
Não pare por aqui. Aproveite a areia firme da praia e pedale até as barracas (trecho na cor roxa), já próximo da antiga vila. Recomendamos a barraca do Marcinho. Aproveite a praia, os drinques e petiscos.
Para volta, sugerimos retornar pelo mesmo caminho, ou fazer um atalho pela duna macia. Serão uns 100 metros levando a bike no ombro. O circuito total ida e volta em torno de 8 kms.
Tome um banho e aproveite a noite na vila. Muitos restaurantes e bares a disposição. As casas de forró estão voltando a atividade aos poucos. Aliás, Itaúnas é conhecida como a cidade do forró.
Remando no Rio Itaúnas e por do sol nas dunas.
Começamos o terceiro dia, remando um caiaque no Rio Itaúnas. Percurso total de 2,5kms, incluindo o afluente Angelim. Um rico ambiente de alagado e mata de restinga que você percorre em 2 horas, acompanhado de um guia. Várias operadoras estão disponíveis na vila.
Fechamos este último dia fazendo a trilha Tamandaré, que sobe as Dunas de Itaúnas, onde aguardamos o por do sol.
Um trecho de 800 metros (marcado em amarelo), com um bom desnível, mas nada que não possa ser vencido, para apreciar o lindo por do sol do lugar.
No vídeo a seguir você vai assistir a um resumo de nossa viagem, com lindas imagens aéreas desse cantinho do Espírito Santo, chamado de Vila de Itaúnas.
Agora vamos apontar a proa de nossa casa sobre rodas para Prado na Bahia. Nos vemos lá.
Até breve e Boas Estradas