Acidente no Exterior – Um levantamento inédito da Next Seguro Viagem revela que os pedidos de socorro feitos por brasileiros em viagens ao exterior cresceram 47% entre 2022 e 2024. Os motivos mais frequentes são aparentemente simples: quedas, cortes profundos e intoxicações alimentares. Estados Unidos, Canadá e países da Europa lideram os casos, justamente onde as contas médicas são mais caras.

Viajar, seja para estudar, trabalhar ou simplesmente curtir as férias, é geralmente visto como um momento de tranquilidade e leveza. Mas bastam pequenos acidentes cotidianos, como um corte na cozinha ou um escorregão no banheiro, para transformar o passeio dos sonhos em pesadelo financeiro. Segundo o levantamento da Next Seguro Viagem, que analisou mais de mil acionamentos próprios e cruzou informações com registros consulares obtidos via Lei de Acesso à Informação, um atendimento médico simples em Toronto por queda e suspeita de fratura não sai por menos de US$ 720 (R$4020,00). Já uma internação rápida em Paris após intoxicação alimentar pode ultrapassar facilmente os € 2,3 mil (R$13.800,00), incluindo exames, medicamentos e permanência hospitalar por uma noite.
André Dellova, diretor de marketing e vendas da Next Seguro Viagem, explica que muitos viajantes só se lembram da importância do seguro quando enfrentam uma situação extrema. “Na prática, boa parte dos atendimentos que registramos são causados por situações comuns do dia a dia, que poderiam acontecer com qualquer pessoa. Uma panela quente, um piso molhado ou até um alimento mal conservado podem causar internações que pesam bastante no orçamento.“

Outro dado preocupante: em 39% dos atendimentos, os hospitais só liberaram o início do tratamento após confirmação prévia de cobertura do seguro ou mediante pagamento antecipado. Sem seguro ativo, o viajante acaba dependendo da família no Brasil para liberar recursos rapidamente e cada hora de atraso gera mais uma diária de hospital, acumulando despesas.
Segundo a Next, o custo médio dos atendimentos emergenciais registrados em 2024 ficou na faixa dos US$ 6,8 mil (R$38.000,00) por ocorrência, incluindo despesas com ambulância, exames laboratoriais, medicamentos e estadia hospitalar mínima. Para muitos viajantes, esse valor sozinho já supera o orçamento previsto para toda a viagem.
A falsa ideia de que “nada vai acontecer”
Apesar desse cenário preocupante, muitos brasileiros ainda optam por planos básicos ou, pior, viajam sem nenhuma proteção por acreditarem que acidentes graves são raros. Dellova comenta que é comum ouvir relatos de turistas que tiveram algo aparentemente leve – como uma simples intoxicação alimentar – mas que evoluiu para internações de dois ou três dias, trazendo uma conta médica elevada.
Queimaduras em estudantes que cozinham pela primeira vez, quedas ao subir em escadas ou cadeiras para tarefas simples e cortes acidentais com vidro são situações recorrentes identificadas no levantamento. Além disso, a dificuldade de comunicação com equipes médicas estrangeiras pode agravar ainda mais o cenário, tornando tudo mais complicado.
Ter acesso a suporte multilíngue 24 horas faz uma grande diferença. Segundo o levantamento, contar com tradutores médicos especializados durante emergências pode reduzir em até 35% o tempo de internação e evitar procedimentos desnecessários.
Davolla explica que o ideal é escolher sempre planos de seguro viagem com coberturas completas. “O recomendado é no mínimo US$ 50 mil para despesas médicas e hospitalares, incluindo assistência 24 horas, serviços de tradução, reembolso farmacêutico e transporte médico de emergência. Afinal, a viagem que começa bem não precisa terminar com um grande prejuízo por conta de algo simples que poderia ser resolvido com prevenção.”

Eu, Carlos Roberto, editor deste blog “Nas Estradas do Planeta“, posso testemunhar a vantagem de estar amparado por um seguro viagem completo. Ao transitar no estacionamento de um shopping em Malibu, escorreguei com a moto numa mancha de óleo, que não deveria estar ali. A queda, mesmo em baixa velocidade, produziu ferimentos num dos joelhos e em uma das mãos, além de despesas com terceiros, já que a moto atingiu a lateral de um outro veículo estacionado. O suporte da seguradora foi pleno e reconfortante. Até mesmo o apoio junto ao xerife do local, responsável pela ocorrência, foi determinante.
Acredite. Se você está fora de seu país, certifique-se de estar SEGURADO.
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Até Breve e Boas Estradas