Este camping fica na região serrana de ES, na localidade conhecida como Santa Leopoldina, que forma junto com Santa Tereza e Santa Maria de Jetibá, o triângulo das 3 santas. Santa Leopoldina teve colonização alemã, Santa Tereza foi colonizada pelos italianos e Santa Maria de Jetibá pelos suíços. Seguindo as indicações de amigos campistas do ES, saímos da 101 na altura da cidade de Fundão, e subimos a serra.
Ótimos 19 kms de terra nos levaram até a entrada do Camping Parque Cachoeira Véu da Noiva.
A cortesia foi uma constante durante nossa estadia (janeiro/2015). Muito bem organizado e acostumado a receber mais de 600 pessoas aos fins de semana, tem como principal atrativo a cachoeira Véu da Noiva, que faz jus ao nome. Escolhemos nosso lugar e rapidamente estávamos estacionados, com energia (110V) e água.
Além de nós, um avô e seus 2 netos estavam acampados e mais 3 casais hospedados na área de pousada. Esta calmaria é característica dos dias de semana. Vale ressaltar que todos os serviços estavam operando regularmente, incluindo-se aí recepção, bar e restaurante.
A área destinada aos campistas é bem ampla, ladeada pelo rio que alimenta o complexo e com equipamentos rústicos, mas funcionais. Sem o aparato de grandes baterias de pias e churrasqueiras, está mais pra um camping romântico. rssss.
A área de lazer é o forte do complexo. Com água em abundância, tudo gira em torno dela. Toboáguas, pontes, poços, cachoeiras, play ground, piscinas e duchas. Este conjunto de lazer conta com muitas mesas rústicas, onde os visitantes passam o dia e fins de semana.
Duas trilhas partem de dentro do camping. Uma que circunda todas as instalações, por dentro da mata, com alguns preciosos representantes da quase extinta floresta atlântica e outra que leva ao grande atrativo, que é a cachoeira Véu da Noiva. As duas de nível leve e bem curtas.
A dificuldade de encaixar uma cachoeira tão alta numa selfie, acabou resultando na foto abaixo. rsrsssss
Na parede, a direita da queda d´água existem grampos instalados, que sugerem uma via esportiva para escalada, desde que o fluxo de água esteja como o desta foto. Não pude experimentar. Acredito haver grampos no topo para um delicioso rapel de cachoeira.
Ótima oportunidade para tirar um tempo, se concentrar na contemplação de toda essa energia e trocar resíduos com a água, que se incumbe de metabolizar rio e pedras abaixo.
Nosso companheiro de viagens, o gato Fredy, achou a mesma sombra que eu para relaxar e pensar em como a vida é boa.
O restaurante serve “self service” a quilo. A comida muito bem preparada e mantida num fogão a lenha muito charmoso.
Banheiros: para o campista é um quesito muito importante. Estavam limpos e abastecidos. Água quente OK. Parece simples, mas quem viaja e acampa, sabe como é difícil lidar com a falta de higiene de alguns colegas e por sua vez com a falta de manutenção e limpeza dos estabelecimentos. Aqui estava tudo em ordem. Não podemos avaliar quando em alta temporada, porque a quantidade nos pareceu insuficiente, para atender às tais 600 pessoas por dia aos fins de semana.
WiFi: Este quesito funcionou muito bem. Uma rede aberta atendia aos usuários enquanto uma rede fechada ao estabelecimento. Notar que o complexo estava vazio, com muito pouca demanda.
A TV aberta entrou, mas com baixa qualidade. A telefonia celular funcionou com a VIVO.
Destaque para esta linda planta. Não sei informar o nome, mas chama a atenção pelo porte e beleza.
Para conhecer mais detalhes sobre as tarifas, acesse o link oficial do camping
Coordenadas Geográficas – Lat 20°2’50.04″S / Long 40°31’56.85″O – 496m altitude
Baixe aqui o Arquivo.kmz para abertura no Google Earth
Muito bom conhecer, ando com vontade de fazer a serra capixaba! Parabéns pelo post
Obrigado pela visita. Quando for neste camping, fuja dos fins de semana. Eles recebem muita gente para "day use". Grande abraço