Este passeio nos pareceu o mais completo pela diversidade de ambientes e climas durante os 140 kms que separam o Salar de Tara de San Pedro.
Saída bem cedo, para aproveitar o dia e encontrar ainda muita neve pelo caminho. Visita aconteceu em maio de 2018.
A troca de micro climas é intensa. Começamos em terreno árido, tendo sempre a companhia de simpáticas lhamas ao lado da estrada para, pouco depois, cairmos num vale nevado, sempre subindo em direção ao Salar. Deixamos San Pedro a 2400 metros e chegamos ao Salar nos 4400 metros.
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Aliás, já na primeira parada havia neve por todo lado. Foi uma farra das boas. Qualquer um vira criança nessa hora.
Alguns quilômetros depois, já retornávamos ao clima árido e seco, que nos acompanhou até a chegada na área de apoio (bem simples) do parque do Salar de Tara. Não há marcações claras do caminho a seguir. Cruzamos com vários carros perdidos que acabaram por nos seguir. No percurso, o sinal de celular some. Aventurar-se sem o suporte de uma operadora local pode resultar em problemas.
Aqui, como na maioria dos demais parques, a fiscalização é feita pelos índios. Essa solução reduziu em muito os problemas de desrespeito ao meio ambiente, por parte dos turistas.
Como que num oásis, a vida explode onde a água está presente. O verde alimenta os rebanhos de vicunhas, as lebres, os curiosos “tucotucos” e o espelho d´água atrai bandos de flamingos e playeros. A cor chega para quebrar a hegemonia dos tons pastéis do deserto.
Aprecie a beleza dessas 2 panorâmicas. Clique sobre elas, abra a imagem em alta qualidade e abuse do zoom de sua tela.
Conseguimos capturar flagrantes dos animais que habitam por aqui. O arisco “tuco-tuco” um roedor local é muito difícil de fotografar. Requer uma boa paciência para pegá-lo fora da toca.
A lebre também não é moleza. A cor de seu pelo quase mimetiza com as pedras onde ficam suas tocas.
Foto com a índia artesã que vende souvenirs no local, só mesmo depois de adquirir alguma coisa.
O tradicional coquetel de confraternização foi servido pela equipe da operadora Araya Atacama.
A guia deste passeio foi a Vânia, muito simpática, de conhecimentos profundos sobre o lugar.
Foi acompanhada pelo motorista mais animado do Atacama, o amigo Miguelon.
Na volta, fizemos as paradas para vislumbrar as incríveis formações rochosas que parecem ter nascido do solo. Na verdade foram lançadas ao ar por violentas erupções vulcânicas no passado distante. Ao caírem, ficaram cravadas na terra como monumentos. Esta aí embaixo é chamada de “Monje de La Pacana” ou também Pedra do Índio, com mais de 30 metros de altura. A Araya Atacama maneja o passeio com inteligência, evitando os horários de maior fluxo de turistas. Com isso, temos quase que exclusividade no acesso aos atrativos.
Ainda retornando, paramos para a clássica foto no mirante que vislumbra o majestoso Licancabur, considerado um vulcão inativo. Seu cume atinge os incríveis 5916 metros. A subida até a cratera, onde existe um lago eterno, é um dos passeios especializados, que requer bom condicionamento físico e adaptação mais prolongada na altitude.
A foto tradicional do grupo não podia escolher melhor ângulo.
O fechamento do passeio foi um jantar patrocinado pela Araya Atacama, no restaurante Bendito Desierto, no centro de San Pedro de Atacama.
Visite nosso álbum Atacama, para ver todas as fotos em alta qualidade. Acreditamos ser o melhor material fotográfico de todas as viagens que fizemos até hoje. Hoje mesmo, mais a noite, vamos fazer o Tour Astronômico no observatório Ahlarkapin. Veja como foi.