Começamos nossa presença no Chile por Santiago, tendo como vizinha a linda Cordilheira dos Andes. Aliás, quando o piloto de nosso voo LATAM comunicou que estávamos cruzando a cordilheira, anotamos esse momento em nosso currículo de viajantes.
Reservamos apenas 2 dias para Santiago. Afinal, nosso foco está sempre voltado para as belezas naturais, que estão nos esperando no Deserto do Atacama.
Já que estamos aqui, vamos bater perna e conhecer um pouco dessa cidade, sempre muito bem recomendada. Essa visita aconteceu em fevereiro de 2018.
Essa é a imagem mais significativa de Santiago, combinando a imponência da torre onde está o mirante Sky Costanera, com seus 300 metros de altura e parte do shopping de mesmo nome e a cordilheira dos Andes bem nevada na época dessa foto. É considerado o edifício mais alto da América do Sul. Até consideramos subir ao mirante (61º andar), para ter uma vista aérea da cidade, mas o valor cobrado nos pareceu demasiado ($15000 pesos = R$83,00 por pessoa), o que explicava a total ausência de filas ou outros turistas. Optamos pelo teleférico, ao custo de $3000 pesos = R$16,00.
Para hospedagem, garimpamos no Booking um apartamento no Mirador Santiago Apart, bem no centro da cidade. A diária de casal em apartamento completo (cozinha equipada, sala, quarto, banheiro, varanda, enxoval completo, TV e Wifi (sem ar-condicionado) ficou por R$170,00. Só temos boas avaliações a fazer.
Muito bem localizado, junto ao metro e ao Cerro Santa Lucía. Ideal para bater pernas pelo centro histórico de Santiago. Achamos a cidade organizada, limpa e com seus prédios antigos muito bem conservados. Abaixo detalhes da Plaza de Armas.
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Como toda cidade, a feira de artesanatos, produtos, frutas e legumes funcionava a todo vapor, mas tivemos uma sensação muito boa de organização e limpeza.
Como sempre, fomos atrás do Mercado Central. É lá que podemos sentir e ter contato com o modo mais nativo do povo local. Instalado num prédio histórico, datado de 1872, é parada obrigatória. A gastronomia chilena está presente por todo lado. A especialidade são os frutos do mar. Um prato cheio para o turista corajoso, que encara uma mariscada sem pensar no resto da viagem. Nosso estômago não tem toda essa receptividade. rsss
Muita cor, alegria e mesas sempre cheias comprovam a vocação do lugar para atrair o turista.
Se não vai comer, pode então optar por levar. As bancas de frutos do mar são muito ricas em opções. Tudo muito fresco e bem apresentado.
A parte interna do mercado é praticamente de um único estabelecimento, o Donde Augusto, que espalha suas mesas por todo lugar.
Nós escolhemos comer no El Galeon, logo na entrada do mercado, por conta do ar-condicionado. O calor dentro do mercado não combinava. O dia estava muito quente. Afinal estamos em fevereiro.
Fugimos dos pratos pesados pensando na viagem, que estava apenas começando. Salada, peixe grelhado e um risoto de caranguejo deu muito certo.
Dali fomos conhecer a La Piojera, outra visita obrigatória em Santiago.
Famoso bar e restaurante, ativo desde 1896. Por ali já passaram ao menos 5 presidentes chilenos.
É aqui que se diz ser o melhor lugar para tomar o drink chamado de Terremoto.
Ficou o arrependimento de não ter optado por almoçar aqui. Muito mais a nossa cara. Com um jeitão de taberna descontraída você é brindado logo na entrada com uma parreira carregada de cachos.
Fomos dar um passeio pelo alto, no teleférico. Ao chegar lá, as filas eram desanimadoras. Uma espera aproximada de 1h30min, sem fila ou desconto para idosos. Fique atento a um rapaz oferecendo o deslocamento de taxi até o fim do percurso, onde você pode pegar o teleférico voltando, por apenas $5000,00 pesos (R$27,00). Feita a lotação do taxi, você se livra da fila embaixo do sol e aproveita para um passeio pelo Parque Metropolitano. Compra seu ticket somente voltando e se diverte da mesma forma. Vale a bela vista da grande cidade que é Santiago, aos pés da cordilheira já quase sem neve nessa época do ano (fevereiro).
Encerramos nosso tour por Santiago no Cerro Santa Lucía. Um passeio muito agradável, ao lado de nosso apart. Esse morro era chamado pelos índios Mapuches de Huélen (dor).
Não possuía vegetação alguma. Em 1541 Pedro de Valdivia reconheceu o valor estratégico da elevação e o batizou com o nome atual e ao seu redor fundou a cidade com o nome de Santiago de la Nueva Extremadura.
Aqui foram travadas muitas batalhas em nome da resistência contra as tropas leais ao Rei da Espanha.
Uma caminhada com muitos degraus, que levam a uma bela vista da cidade de Santiago, moderna e antiga.
Dentro do parque está uma instalação que define os 3 níveis da visão cósmica Inca, representada por estes três degraus na rocha. São eles:
Arak pacha: é o mundo que está nas montanhas. Do céu e do cosmos, onde habita a divindade superior.
Aka pacha: é o mundo onde os seres vivos coexistem e desenvolvem.
Manka pacha: é o mundo subterrâneo, de tremores e terremotos, onde as forças subvertidas da ordem estabelecida habitam.
Estacionamento para MotorHomes – ao redor do Parque Municipal você encontra várias facilidades para estacionamento. Numa delas encontramos 2 motorhomes estacionados, um deles nos pareceu estar ali por décadas, com seu pacato proprietário degustando um livro na sombra. Sem oferta de água ou luz no local. Coordenadas lat -33.415261°, long -70.616188°.
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Fechamos nossa curta passagem por Santiago. Daqui seguimos para o aeroporto de Calama, e de lá pegamos um transfer para San Pedro do Atacama, foco principal dessa viagem.
Na volta para Santiago, 8 dias após, e para não termos que dormir no aeroporto (nosso voo para o Brasil sairia somente às 6 da manhã), fizemos um pernoite no Hotel CityExpress, a menos de 5 kms. Um pouco caro, mas indispensável.
Pagamos $130,00 dólares por uma diária de casal. O apartamento muito confortável, incluía café da manhã (que não conseguimos tomar) e o transfer para o aeroporto.
Muito legal,
estou indo pro Chile em maio, obrigado por compartilhar suas experiências!
Prazer enorme. Aproveite bastante.