Rebocar um trailer, considerando todas as variáveis de segurança, legais, matemáticas, de potência, de peso, aerodinâmicas, … pode assustar um possível candidato ao campismo ou caravanismo.
Quando decidimos (final de 2012) adquirir um trailer para rodar por aí, ouvimos muitas advertências e alertas das mais variadas formas e intensidades. Uma das mais frequentes tinha relação com o carro que faria o papel de trator do conjunto.
Os ditos experientes e entendidos nos orientavam a não ingressar nesta aventura sem um carro a Diesel, com no mínimo 2.8 litros, se quiséssemos puxar um trailer de 1 tonelada sem problemas. Essa limitação não parece verdadeira, se olharmos um pouco para o passado recente…
Acreditamos que a questão não está na obtenção do conjunto (carro+trailer) considerado ÓTIMO, mas sim na interpretação correta das limitações de seu conjunto e o respeito a elas. Mesmo as combinações ditas como ÓTIMAS, também possuem suas limitações.
Em 1997 aconteceu a grande “M…” quando nossos técnicos traduziram equivocadamente a palavra “Trailer” do código americano para uso no nosso código. Os condutores foram forçados a migrar para a categoria de CNH “E”. Fábricas fecharam e uma massa considerável de trailers foram abandonadas em campings ou transformados em casa. Nós temos um Motor Trailer Condor de 9 metros parado no Camping de Teresópolis.
Em julho de 2011, a exigência caiu e a CNH B voltou a ser suficiente para rebocar trailers até 3000kg e conduzir motorhomes de até 6000kg. As estradas foram repovoadas por conjuntos dos mais variados.
Em 2020 a bagunça foi restabelecida para desespero de muitos, inclusive nós, que já fizemos o upgrade para CNH D.
Depois de muito esforço e contando com a atuação da ANFATRE, MACAMP, Trailerando e alguns deputados federais e senadores, foi mais uma vez corrigido. Saiba tudo com mais detalhes nesse artigo do MACAMP. Agora está na lei: rebocar trailer com CNH B
O texto já consta na Lei Oficial: § 4º Respeitada a capacidade máxima de tração da unidade tratora, os condutores das categorias B, C e D podem conduzir combinação de veículos cuja unidade tratora se enquadre na respectiva categoria de habilitação e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha menos de 6.000 kg (seis mil quilogramas) de peso bruto total, e cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)
Quer saber que peso seu carro pode rebocar? Lei a artigo a seguir: Que peso meu carro pode rebocar?
Voltando ao nosso tema, podemos observar que os conjuntos acima atendem as expectativas de seus usuários.
O espírito do caravanismo é o de viver a vida em liberdade, conhecer seu país, suas estradas, estar em contato com a natureza e, acima de tudo, se divertir. Propositalmente excluí fotos de grandes e poderosos conjuntos (carro+reboque).
Mas qual a equação por detrás?
É claro que questões como: engate homologado para o peso a ser rebocado, equilíbrio dos equipamentos dentro do trailer (veja imagem acima) para evitar sobrepeso na bola do engate (máx. de 100 quilos ou 9 a 11% do peso do trailer), freio inercial ou elétrico em perfeito funcionamento, cabo de emergência e corrente de segurança, precisam sempre estar considerados e bem resolvidos.
Veja no vídeo a seguir uma demonstração do que ocorre quando o peso é deslocado no interior do reboque. Distribuindo o peso dentro do reboque.
Aspectos Legais
Antes de seguirmos adiante, vale esclarecer que todo veículo possui um CMT (Capacidade Máxima de Tração), que significa o quanto de peso ele pode tracionar definido por seu fabricante, mas nem sempre é fácil de achar no Manual ou nas plaquetas afixadas na lataria, coluna das portas ou chassi. Portanto, você deve se restringir ao valor do CMT quando pensar em rebocar um trailer ou carreta (Porque? de acordo com o fabricante, acima do CMT, a estrutura do chassi, freios, motor, caixa de marchas e embreagem serão comprometidos). Caso você se envolva em um acidente, sua garantia ou prêmio de seguro pode ser revogado se esse limite for excedido. Mesmo um policial da PRF pode questionar esse limite e interromper sua viagem, com eventuais multas em sequência. Para você entender um pouco mais da sopa de letrinhas, veja o quadro abaixo.
Os manuais agora estão trazendo com mais clareza a informação de peso máximo a ser rebocado, com ou sem freio próprio na unidade rebocada.
A CMT prescreve a Capacidade Máxima de Tração de um veículo de carga, ou seja, diz respeito ao limite de peso que cada veículo pode rebocar. O valor ainda é medido a partir dos aspectos materiais e mecânicos, a resistência da transmissão, potência, etc. Que peso meu carro pode rebocar?
O que considerar no conjunto lança, munheca e engate? Ao comprar um trailer antigo, procure observar o estado da lança e todos os seus componentes.
1 – Alavanca de freio manual, para usar enquanto o trailer esteja estacionado. É nessa alavanca que também é fixado o cabo de emergência. Este cabo é conectado ao engate do carro. Sua função é acionar o freio de mão do trailer na eventualidade de um desengate acidental.
2,4,5 e 7 – Conjunto da bequilha. Seu movimento vertical deve estar livre e funcional para permitir o nivelamento do trailer quando estacionado e, seu total recolhimento para viagem, através da rotação da manivela. Não deve haver esforço demasiado nesta função.
3 – Munheca – observe se a alça de liberação está funcional e se não há qualquer rachadura aparente. A presença do pino de segurança impede a abertura acidental da alça.
Freio inercial – recurso de segurança indispensável e exigido por lei. É o freio inercial que cuida de parar o trailer, assim que o veículo tracionador inicia a frenagem. Ao ser empurrado em direção ao engate, o freio entra em ação, economizando os freios do carro e evitando que o trailer o empurre. Existem modelos elétricos que cumprem a mesma função, mas tem o custo mais elevado. Veja um conjunto rebocador, lança, munheca e freio inercial, em movimento, no filme abaixo.
Engate – dê preferência, se puder, ao engate removível. Uma lei (suspensa), prevê o uso exclusivo de engates removíveis, como forma de evitar danos aos demais veículos durante as tarefas de estacionamento nas cidades ou numa colisão traseira. De fato, muita gente instala engates em seus carros para evitar que outros veículos encostem nos seus. Mas o que acaba acontecendo é o contrário.
O engate precisa estar homologado para o peso que vai tracionar e, por sua vez, seu veículo também precisa ter condições de suportar o peso vertical e horizontal da função de rebocar. Aconselha-se a não superar os 100 quilos de peso vertical sobre a bola do engate.
Escolha instaladores de confiança e que estejam homologados pelo Inmetro. Contudo, isso não é sinônimo de segurança. Eu mesmo, já passei por sérios problemas ao instalar um engate especial para 1000 quilos no meu TR-4, no melhor dos melhores. Procure saber “porque”, lendo o link acima, e verifique a sua instalação com mais entendimento na questão dos balanços. Veja a Resolução 197 do CONTRAN, que trata e regulamenta a instalação e os instaladores de engates. Engates fora das especificações resulta em multa GRAVE e retenção do veículo.
Uma nova linha de engates vem com a capacidade de rodar 360 graus o seu pino bola. Isso é um fator de segurança muito importante diante de um tombamento do trailer. Evita que o veículo rebocador também tombe quando usando um engate fixo. Verifique se seu instalador homologado já possui essa tecnologia.
Veja neste link a lista de empresas e engates homologados pelo INMETRO
O esquema de ligação padrão da tomada do reboque é o que está desenhado abaixo. A tomada macho do engate é exatamente o seu espelho.
Corrente e cabo de segurança – a corrente é obrigatória. Use uma de boa bitola (não há porque economizar nesse item) e ao instalar, não a deixe com muita barriga (arrastando no chão) porque não vai ser útil no caso de um desengate acidental, nem muito tensionada de forma a dificultar as manobras necessárias para estacionar o trailer em vagas com ângulos fechados. O cabo de segurança tem a função de acionar a alavanca do freio manual do trailer, quando ele se separar do engate acidentalmente. Muito interessante, já que as rodas do trailer vão estar travadas, evitando que ele saia desgovernado indefinidamente.
A cultura de nossos policiais rodoviários com relação a estes equipamentos ainda é pouca, de forma que não notariam na foto da esquerda acima, a falta da alavanca de freio manual. Nas duas fotos, não há cabos de emergência. Procure ter seu equipamento em ordem. Afinal é seu patrimônio e sua vida que estão na estrada. No exemplo abaixo, vemos a preocupação extra com a adoção de 2 correntes. Eu ainda faria seu cruzamento, para servir de cama para a munheca, no caso de um desengate acidental.
Observem que na foto da esquerda (acima), o caravanista ainda se preocupou em travar a alça da munheca com um cordelete, mantendo-a sempre fechada, já que não existe trava de segurança. Eu costumo usar abraçadeiras plásticas para esse fim. São mais fáceis de aplicar e ajustar.
Pêndulo, causas e efeitos. Sugiro a leitura deste artigo antes de pegar a estrada rebocando. A intenção não é lhe assustar, mas passar os limites operacionais que vão lhe manter em segurança.
Alinhamento do conjunto – É comum ver conjuntos rodando desalinhados. Isso leva a inúmeros outros problemas. As fábricas se preocupam em equilibrar todo o recheio de móveis e equipamentos, para permitir uma condução suave. Entretanto, na hora de instalar o engate, essa preocupação parece não ser levada a sério. Vejamos os exemplos abaixo:
Desenho do trailer obtido no Portal Macamp
Muito comum de ver. O principal efeito é a batida da traseira do trailer em quebra-molas e saídas de rampa.
Também bem comum. Neste caso a rodinha da bequilha vai sofrer nos quebra-molas e, a cada pancada, a tendência de soltar a munheca do engate é grande. Além disso, o peso sobre o engate abaixa a traseira do carro e levanta a dianteira. Para veículos com tração dianteira, reduz o atrito e a capacidade de rebocar. Para carros com câmbio automático e tração dianteira, a pouca aderência das rodas no asfalto induz o sistema a erros de interpretação na potência adequada, aumentando o consumo e o desgaste.
A situação acima é a ideal. A altura do engate e o peso da lança sobre o engate (cada engate tem seu limite definido pelo instalador) devem ser os adequados para manter a munheca engatada, sem comprometer a suspensão do carro. Os ângulos de entrada e saída do trailer são os previstos no projeto original. Para se chegar a este resultado, deve-se levar o trailer e o carro ao instalador para o devido equilíbrio.
Se isso não for possível, coloque seu trailer em piso plano, levante as sapatas (sem suspender o trailer) e usando um nível, obtenha o alinhamento correto. Faça a medição até a base da munheca (X) e informe ao instalador. Se houver algum erro, será de milímetros.
Dica – Ao preparar seu trailer para viagem, acondicione malas e tudo que puder sobre o eixo de rolamento, evitando comprometer o peso sobre a lança e o engate.
O trailer de 2 eixos veio para dar mais conforto na tarefa de rebocar. Seu peso fica apoiado no seu próprio chassi, reduzindo o esforço vertical sobre a bequilha.
Entretanto, o alinhamento (nivelamento) horizontal é indispensável para se valer dessa qualidade.
No filme a seguir, mostramos como realizar um engate seguro de seu trailer + carro e damos algumas dicas de manobra, com destaque para a colocação em vagas em marcha ré.
Seja você mais um e venha nos ajudar a repovoar as estradas e campings.
O conjunto ao lado é do amigo Anderson Romão. Food Truck + Livina 1.8 2009 Automática. Ele reclama que a bequilha está pesando muito na bola do engate. Provavelmente a distribuição do peso dentro do Food Truck está desbalanceada, fazendo com que a frente do carro fique muito leve. Para um veículo de tração dianteira, reduz o atrito das rodas no piso, aumentando o consumo e confundindo o câmbio automático. Está em fase de trocar o carro por um mais potente e de tração traseira. Esses Food Trucks deveriam usar rodado duplo, para carregar seu próprio peso vertical. Mas os custos não ajudam, além de reduzir espaço no piso do equipamento. Boa sorte ao amigo Anderson
A seguir fotos enviadas pelos nossos leitores caravanistas.
O conjunto abaixo, do caravanista Daniel, é um Fiat 147, 1977, amarelo, com um barco no teto, rebocando um trailer Turiscar Jóia de 1976, todo original, exceto pelo climatizador no teto e o bagageiro na traseira para transporte de moto. Este 147 tem um motor beirando os 110vc, que é praticamente o dobro do original, a caixa é da Fiorino de 5 marchas, com a primeira reduzida para arrancar em subidas fortes, como na serra. A suspensão foi totalmente modificada para aumentar ao máximo a estabilidade, reduzindo o efeito pêndulo. Os freios também não são originais, sendo os discos dianteiros do Tempra e os tambores traseiros do Uno. “Mesmo com todas essas modificações o mais importante é conhecer os limites do conjunto que se tem nas mãos, sempre manter uma distancia segura do veiculo da frente, sempre frear antes de uma curva entrando já na velocidade adequada, sempre reduzir com freio motor em uma decida usando o freio normal apenas esporadicamente pra não deixar o conjunto ganhar velocidade ou para uma parada mesmo que pra isso tenha que botar uma segunda marcha para descer uma serra muito forte tipo a do Rio do Rastro, e principalmente não se achar confiante demais. É testando os limites que descobrimos que o nosso limite estava um pouco antes do acidente.”, orienta o Daniel.
O conjunto abaixo, do amigo Fenelon de RS, usa um sistema muito interessante para controle do efeito gangorra. É o Four Point Sway Control ($515,00), que tem a função de devolver para o trailer e para o eixo dianteiro do veículo, o peso exercido sobre o engate. O trailer e o veículo passam a se comportar como se fossem um só, eliminando boa parte do balanço.
Muito usado nos USA, este é da marca Equalizer. O trailer abaixo é um Turiscar Vila Rica Residence. Conta também com freios eletro-hidráulicos, controlados a partir da pickup, podendo inclusive, ser freado separadamente do veículo. Essa característica é muito importante para interromper qualquer pêndulo inesperado. Um conjunto de respeito e muito seguro. Parabéns.
Na foto abaixo, o conjunto do amigo Lê Ruivo, RS. Um KC330, puxado por um Corolla 1.8
O conjunto ao lado pertence ao casal Rodrigo e Deisi, de Cachoeirinha, RS.
Trata-se de um KC540, tracionado por uma potente XTerra da NISSAN. Ótima configuração.
Abaixo nosso conjunto na configuração atual.
Mande a foto de seu conjunto para publicar aqui. ([email protected])
Opa Roges. Com certeza a Blazer é a mais indicada. Tração traseira, 2.4 litros e quase 1800 quilos de peso.
O Vectra até que puxaria, mas as longarinas não são adequadas para um engate homologado para 2000 quilos e a tração dianteira pode deixar vc em dificuldades numa partida em ladeira.
Sem dúvidas fique com a Blazer.
Boa tarde,
Muito esclarecedor o post. blog com muito conteúdo. parabéns
Recentemente comprei um trailer de lanche ele mede 2×1,60 e 2 de altura de 1 eixo.
vou puxar ele com uma Ecosport 2006 1.6. Estou apreensivo pois é a primeira vez que faço isso. Com sua experiência será que posso viajar tranquilo? Outra pergunta, Vou enfrentar algumas subidas algumas mais íngremes. algum perigo do trailer soltar?
Olá. Faltam informações como peso do seu trailer e o CMT do seu EcoEsport (veja no manual).
Com relação à dirigibilidade, acho que vc pode ficar tranquilo, conduzindo abaixo de 80 kms/h. Ideal que seu trailer tenha freio próprio, para preservar os freios da EcoSport.
Sua Eco tem tração dianteira. Considere isso uma dificuldade se tiver que partir em ladeira.
Quanto ao trailer soltar, muito difícil de ocorrer. São raros os casos e estes poucos estão ligados a erro de operação na hora de engatar e travar.
Qdo tiver as informações que citei acima, me passe. Obrigado pelas palavras e pela visita.
Olá, meu nome é Guilherme. Estou pensando em comprar um Reboque para transporte de cavalo. O reboque pesa em média de 450 Kg e mais o cavalo que pesa em média de 440 kg, totalizando aproximadamente 890 kg de carga. Tenho uma Montana 1.4 que pesa em média de 1.089 kg. Estou com um pouco de receio quanto ao poder de tração do veículo frente ao peso da carga. Gostaria de saber sua opinião. Muito obrigado!
Olá Guilheme. Não achei no Manual disponível na Internet o valor do CMT (Capacidade Máxima de Tração) da Montana 1.4, mas não deve estar entre 600 e 800 quilos. Depois veja se no seu Manual impresso está definido este valor.
Com base no CMT vc vai saber se sua carga + reboque está dentro da lei e dos limites de seu carro, muito embora poucas pessoas sigam essa regra ou mesmo tem conhecimento dela.
A tração da Montana é dianteira. Isso pode trazer algumas dificuldades para partir em ladeira, mais ainda em piso molhado. Fique atento a isso.
Seu reboque precisa ter ferio próprio, para não sobrecarregar os da Montana, garantindo frenagens mais rápidas e descidas de serra sem superaquecimento.
Como vc vai rebocar carga viva, deve saber das técnicas de frenagem para não desestabilizar o animal.
É o que poso dizer por agora. Veja seu manual e escolha um bom e homologado instalador de engate, já que os oferecidos no mercado não são fortes o suficiente para sua carga + reboque.
Cuidado ao fixar o engate nas longarinas da Montana. É necessário usar batentes internos para não amassar as longarinas ou mesmo rasgar com o balanço vertical. Veja porque neste link.
http://www.nasestradasdoplaneta.com.br/2013/12/servico-de-profissional-onde.html
Seu reboque deve ser de 2 eixos, correto?
~Boa tarde amigo, veja se pode me ajudar. Tenho uma toro 2018, 2.4 , 4×2 e um trailer para 2 cavalos que carregado chega a aproximadamente 1500kg. Estou tentando colocar um engate e só o que escuto das lojas que liguei e concessionária é que a toro não tem capacidade, que vai rasgar o chassi etc. Procuro alguma empresa que faça. Estou em São Paulo.
Obrigado
Olá. De fato 1500 quilos deve estar bem acima do CMT (Capacidade Máxima de Tração) ou Peso Máximo Rebocável da Toro. Olhe no seu Manual. Aqui na internet não achei menção a este valor.
A instalação de engates em longarinas é de fato complicado. O balanço vertical pode sim rasgar os furos feitos para fixação do engate. Eu já passei por isso. Tive que fazer uma instalação bem reforçada para poder rebocar meu trailer de 1200 quilos com nossa antiga TR4. Veja mais detalhes nesse link.
http://www.nasestradasdoplaneta.com.br/2013/12/servico-de-profissional-onde.html
Se há uma loja especializada que vai poder lhe dar uma resposta bem profissional em SP é a Bode Engates. Toda a comunidade de trailistas de SP recomenda a Bode Engates.
Espero ter ajudado. Abs e boas estradas.
Boa noite comprei uma carretinha 200x110x70 tenho um c3 1.4 2006
Pretendo levar uma vez por mês do rio de janeiro para minas gerais 500 kg da 240km é tem 3 serras (serra das araras 20km,serra da Mantiqueira 30km é serra de alagoa 15km )será que daria certo
Desde ja agradeço!!
Olá.
Antes de mais nada, veja o CMT (Capacidade Máxima de Tração) de seu C3 no manual do usuário. Esse é seu norte legal e técnico para levar um reboque.
Superada essa questão, vamos fazer umas contas. 500 quilos de carga mais o peso da carreta que deve ser de aproximadamente 250 quilos. Temos quase 800 quilos de carga sendo rebocada.
Seu engate deve ser homologado para 1000 quilos. Um engate desse porte instalado nas longarinas do C3 precisa ser muito bem reforçado, para não rasgar os furos de fixação.
Veja os problemas que passei com nosso TR4 neste link. http://www.nasestradasdoplaneta.com.br/2013/12/servico-de-profissional-onde.html
Um C3 não é veículo com chassi projetado para esse fim.
Vc falou em 3 serras no caminho. Isso significa subir e descer. Sua carretinha precisa ter freio próprio, para não sobre carregar os do C3 e considere ainda alguma dificuldade de partir em subida com tração dianteira, ainda mais em piso molhado.
Ao meu ver o conjunto não é adequado para trabalhos de rotina. Para instalar seu engate, sugiro a Santiago Carretas – https://www.santiagocarretas.com.br/
Abs e boas estradas
Olá amigo. Comprei um food truck 2 eixos, sem sistema de freio. Ele mede 3 x 2 e está completo dentro com freezer, geladeira, coifas, chapa e moveis. Todo em acm e piso em chapa de chão de ônibus. Vou buscar ele a 600 km da minha cidade e o acesso passa pela Rio do Rastro. Quando estiver vindo embora passo com o conjunto descendo a Serra. Com um onix 1.4, lembrando que o trailer nao tem sistema proprio de freios, consigo fazer isso tranquilo? E outra, existe alguma exigência de no meu caso ser obrigado ter freio no trailer? Obrigado