Campings para moradores de rua em SP

Campings em São Paulo Capital – Não é campismo, é assistencialismo

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novembro/2016 – São Paulo, através da futura Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social está pensando em instalar campings na capital, como forma de solucionar os problemas de moradores de rua.
Um especialista no assunto está envolvido como consultor. Quem será?
Isso não pode ser chamado de camping ou campismo. O nome correto é Campo de Refugiados Sociais. Preocupa a essência dessa ideia, que pode ser a criação de favelas de lona no meio da cidade. Vejam a íntegra da matéria, publicada na imprensa de hoje (11/11/2016).

Secretária de Doria defende camping para morador de rua em SP

Soninha Francine, da pasta de Desenvolvimento Social, diz que acampamentos atenderiam a beneficiários do programa Braços Abertos

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A futura secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Soninha Francine (PPS), defendeu a instalação de campings na capital paulista para solucionar os problemas de moradores de rua. De acordo com levantamento do Censo de 2015, há 15 mil pessoas nessa situação na cidade.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ela afirmou que pretende manter o programa Braços Abertos, da gestão de Fernando Haddad (PT), para usuários de crack do centro de São Paulo. No entanto, agora os beneficiários terão de ser submetidos a internação, como propõe do programa estadual Recomeço.
“Por que não admitir um acampamento decente, como se fosse um camping, com chuveiro, regras, espaço de convivência. Não são refugiados? Se oferecermos um acampamento decente para refugiados, contemplaremos duas necessidades básicas: privacidade e convivência. O albergue não tem uma coisa nem outra. Em um camping, você pode ter uma área de convivência, área de refeições, área de preparo para refeições, um lugar para ficar tocando um violão”, disse ela, na entrevista.

“O objetivo é criar acampamentos [com mais estrutura, em outros lugares]. Mas é uma providência imediata e urgente. Em outros países, você tem mais ou menos isso, só que são trailers. Acho bastante razoável que você ofereça barracas de camping. Um dos desafios é respeitar a necessidade de privacidade e a necessidade totalmente humana de convivência das pessoas”, afirmou.
Um dos desafios do projeto seria a instalação de banheiros. “Banheiro químico é muito ruim, né? Dependendo do lugar, pode ser de alvenaria. Debaixo de um viaduto você pode construir banheiros de alvenaria, um tanque. Ou banheiros em ônibus, van. Você tem terrenos vagos, que estão aguardando investimento, terreno que é usado como estacionamento”, afirmou.
A futura secretária afirma que que o prefeito eleito, João Doria, ainda não sabe sobre a proposta. “Ele encaminhou para falar comigo alguém com muito conhecimento nessa área e exigência altíssima com o que se propõe a fazer. Ela achou interessante a ideia do acampamento. Com o Doria ainda não conversei. Mas não vamos admitir uma zona, sujeira. Tipo, não dá para comer na barraca”, garante. Será????? Que vocês acham disso???

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