Uma trilha de dificuldade técnica baixa, de fácil orientação, com duração de 1 a 2 horas (ida), que te leva a vários poços no leito do Rio Bonfim e termina na linda cachoeira Véu da Noiva, com 40 metros de queda e um agradável poço de águas transparentes.
A distância aproximada é de 4 kms e pode ser aproveitada durante o ano todo, sendo que no verão, fica com o volume de água maior, por conta da temporada das chuvas.
Tudo começa na portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, sede Petrópolis, que fica no bairro Bonfim, em Correas (veja coordenadas no fim do artigo).
Indo de carro, você pode estacionar praticamente ao lado da entrada do parque. Existem várias pousadas (veja na foto aérea acima) que permitem deixar o carro pagando em torno de R$10,00 (valores de out/2017 – o parque não tem estacionamento). Também é possível ir de ônibus. Na pracinha de Correas ou no terminal rodoviário de Correas (veja coordenadas ao fim do post), você deve pegar o ônibus Bonfim/Pinheiral. Peço ao motorista para saltar no ponto mais próximo da entrada do parque (700 m). Daí é só seguir as placas indicando as pousadas Cabanas do Açu e Paraíso açu, até encontrar a placa do IBAMA. Na dúvida pergunte.
A entrada no parque é paga. R$15,00 para brasileiros, desconto de R$3,00 para moradores de Petrópolis, gratuidade para maiores de 60 anos. Isso vale para a parte baixa (nosso foco). Para a parte alta, os valores são outros e não há gratuidade.
A trilha começa logo após a portaria. Segue ladeando o leito do rio Bonfim. Neste início se pode acessar o poço Paraíso e o poço das Bromélias, muito procurados pelos locais pela proximidade. Sugerimos deixar para a volta. A trilha segue muito bem marcada, com placas indicativas e de ótima orientação.
A trilha cruza por 2 riachos, de fácil transposição e um lajeado que requer atenção e cuidado na temporada chuvosa. Com volume de água maiores, uma corda é usada para dar segurança aos caminhantes.
A transposição do último riacho pode confundir. Observe bem por onde chegou e identifique a continuação da trilha do outro lado, para não se confundir na volta. Mais adiante, você vai passar pela Gruta do Presidente, uma formação rochosa interessante (não sabemos o motivo do nome).
Na fase final da trilha, você vai cruzar por baixo de uma árvore muito curiosa, que lembra um portal. Tire a clássica foto.
O som característico da queda d´água logo vai encher seus ouvidos.
Ao se aproximar da cachoeira, você vai encontrar várias pequenas saídas para poços secundários. Não se deixe seduzir por eles. Siga até o poço principal, onde fica a grande queda.
Se trouxe roupa de banho, não deixe de mergulhar. A água é fria. Não negocie muito tempo com o frio e com o corpo. Tome uma decisão rápida e aproveite a oportunidade para depois não se arrepender. Afinal você é um homem ou um gato? 
Dica: fique atento durante a trilha, com sua câmera ou smartphone pronto para fotografar ou filmar. É bem provável que você veja algum lagarto Teju (dos grandes) pelo caminho.
A maior frequência está na proximidade com a entrada do parque, provavelmente por conta de sobras de comida deixadas pelos usuários dos primeiros poços da trilha.
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O que levar na trilha: roupa de banho, repelente, protetor solar, meio litro de água e lanche leve.
Para conhecer as coordenadas dos pontos mapeados, baixe este arquivo.kmz e abra no Google Earth. Se ainda não tem o Google Earth instalado, baixe aqui.
