janeiro/2015 – O assunto Caravanismo está em foco no Algarve. Foi criada uma Rede Organizada de Campings e Estruturas especialmente desenhadas para receber MotorHomes e Trailers.
A rede conta com 22 unidades, sendo 11 campings, 6 áreas de serviço para MotorHomes e 2 campings rurais. Todas classsificadas e fiscalizadas dentro dos parâmetros técnicos definidos pelas 4 entidades que promovem a rede (RTA, AMAL e ATA). Como era de se esperar, muita polêmica em paralelo, questionando a falta de representatividade dos usuários, que sentiram-se prejudicados pela visão restrita dos burocratas e comerciantes.
Como sempre, a classe caravanista é prejudicada por uns poucos que não respeitam o espaço dos outros, que estacionam em áreas protegidas ou que aliviam seus detritos, inadequadamente, na calada da noite. Tal como aqui, assim também é do lado de lá do Atlântico.
Atitudes assim servem de argumentação para a regulamentação exagerada, que acabam por ser mais deturpadas ainda, quando a visão burocrata e comercial se aproveita para interpor seus interesses. Para ler a íntegra da matéria, clique no link ao final do post, e faça uma incursão na área de comentários, para perceber a indignação dos caravanistas.
Contudo, há que se destacar a organização obtida e a percepção do poder de consumo do turismo caravanista, como disse o presidente da RTA, Desidério Silva “O autocaravanismo é «um fator de desenvolvimento econômico, porque há pessoas que vêm ao Algarve pelo clima, pela segurança. E essas pessoas consomem cultura, gastronomia, artesanato, vinhos, contribuindo muito para a economia local, em especial no Outono, Inverno e Primavera».”