Cascais, Sintra e Cabo da Roca. Mais um pouco de Portugal

julho/2017 – reservamos um dia para visitar Cascais e Sintra, passando por Cabo da Roca, o ponto mais ocidental do continente Europeu.
Saímos de trem do terminal Sete Rios de Lisboa direto para Cascais €4,00/R$15,00, num percurso de 1h15m.
Chegando a Cascais encontramos a cidade celebrando alguns séculos de atividade dos Bombeiros Combatentes Voluntários. De Cascais para Cabo da Roca pegamos o ônibus 403 por €3,30/R$13,00 (40 min), e de Cabo da Roca até Sintra, pegamos o mesmo 403 por €4,15/R$16,00 (35 min) onde visitamos o Parque e Palácio Nacional da Pena.

 

Cascais – vimos uma Cascais linda, toda florida, muito bem cuidada num Domingo alegre, com a presença maciça de bombeiros voluntários de todo o país. Celebravam alguns séculos de bons serviços. Passeamos pela cidade, apreciando a bela orla e seus parques muito bem cuidados. Uma cidade candidata para ser nossa residência na Europa.

 

A vocação para a navegação se percebe na quantidade de barcos, veleiros, lanchas e pequenos iates ancorados na marina de Cascais.

Cascais tem um clima muito agradável, verão quente e demais estações bem marcadas. Uma cidade encantadora de população muito simpática. Gleidys logo arranjou uma foto com os alegres bombeiros.

Mais um pouco do centrinho de Cascais nas fotos a seguir.


Não é mesmo uma cidade muito apaixonante? Enquanto aguardávamos o ônibus para Sintra, fomos beliscar as deliciosas azeitonas portuguesas e tomar um “pressão” no bar 100 Montaditos (famosos micro sanduiches das mais variadas combinações).

Cabo da Roca – o ponto mais ocidental do continente europeu, situado no extremo final da serra de Sintra. Construído em 1772 foi referido por Camões como o “ponto onde a terra acaba e o mar começa”.
Nessa região sobressai uma flor branca de características muito especiais. Vale-se dos ventos dominantes de Norte e Noroeste, carregados de humidade pela presença do mar e pela ocorrência de frequentes nevoeiros. É a Ballerina White.

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Sintra – Chegamos com chuva. Aliás, a primeira chuva que pegamos na viagem toda. Classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO, Sintra parece um cenário de filmes medievais. Foi habitada por Celtas e Mouros, até se tornar refúgio de verão da realeza portuguesa. Essas diferentes culturas transformaram sua arquitetura, deixando-a encantadora e não menos exótica.

A chuva exigiu uma estratégia diferente, para que fosse possível visitar o máximo possível de atrações. Com uma geografia de altos e baixos acentuados, resolvemos alugar um carrinho elétrico com cobertura. Com isso, vencemos protegidos a maior parte dos deslocamentos. Por €35,00/R$133,00 (€100,00 de caução), pegamos este mini na LAS Tours. Equipado com GPS, nos manteve no circuito previsto do início ao fim.

Começamos por visitar o Palácio Seteais, construído no século XVIII, com jardins em forma de labirintos exuberantes.

A Quinta da Regaleira, uma residência de verão da família Carvalho Monteiro, é obra arquitetônica dos mais renomados artistas portugueses. Um misto de edificações surpreendentes, ao meio de grutas, cascatas, lagos, torres místicas, santuários, passagens subterrâneas e etc. …
Muito se fala em conexões fortes com a Maçonaria e a Ordem dos Templários. A visita tomou quase 2 horas de nosso tempo. O ingresso saiu por €8,00/R$30,00, com direito a um mapa para que vc se orientar entre os atrativos.

O misticismo está presente em cada entalhe de madeira, escultura, pintura, porta, janela ou altar. Nada ali existe sem um significado ou uma mensagem subliminar.

O Palácio Nacional da Pena pode ser visto de vários pontos de Sintra. Sua imponente presença no alto é fruto da estratégia militar de sempre dificultar o acesso a eventuais inimigos. Obra e criação de Fernando II, representa o expoente do Romantismo do século XIX.

Se você está em Sintra, não pode deixar de experimentar os famosos travesseiros da Piriquita. Um pastel considerado único, levinho e recheado com amêndoas €1,40/R$5,32. A casa foi fundada em 1862 por Constança Gomes e seu marido, padeiro de profissão, também conhecida como Piriquita. Esse apelido foi-lhe dado, carinhosamente, pelo Rei D. Carlos I, por conta de sua baixa estatura. A melhor forma de saborear o travesseiro é acompanhar com um café expresso, para realçar seu sabor adocicado. As queijadas também são imperdíveis.

Tanto Cascais quanto Sintra não dispõem de áreas específicas para estacionamento de motorhomes ou para armar barracas de camping. Retornamos para Lisboa de trem, direto de Sintra €2,20/R$8,30.

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As coordenadas de todos os monumentos e lugares que visitamos na cidade de Cascais podem ser vistas através deste arquivo.kmz, e na cidade de Sintra através deste arquivo.kmz, para abrir no Google Earth que, aliás, oferece uma visão em 3D de toda a cidade de Cascais e Sintra, que muito nos impressionou pela fidelidade. Convido vocês a passear pelas ruas de dessas cidades e pelos monumentos usando essa incrível ferramenta. Se ainda não tem instalada, baixe aqui.